Em 2018 Cazuza teria completado 60 anos. Para reverenciar esse que é um dos maiores poetas do rock nacional, o cantor e compositor Marcelo Quintanilha lançou pela gravadora DECK o álbum CAJU. Agora, em janeiro de 2019, um ano após esse lançamento, o artista e a gravadora apresentam “CAJU Ao Vivo”, um registro do show que vem circulando o país sob aplausos do público e da crítica especializada.
No repertório de “CAJU Ao Vivo” estão 10 das 12 canções de CAJU, como “Blues da Piedade”, “Codinome Beija-Flor”, “Exagerado”, “Azul e Amarelo” e “Eu Preciso Dizer Que Te Amo”, além de “CAJU”, composta pelo artista para homenagear Cazuza. A elas, se juntam canções que fazem parte do show, mas que não estavam no álbum, como “O Tempo Não Para”, “Bete Balanço” (que ganhou versão em samba-rock) e “Malandragem”.
Duas canções eternizadas por Cazuza como intérprete, “O Mundo é Um Moinho” de Cartola, e “Vida Louca Vida”, de Lobão e Bernardo Vilhena, e que estão no roteiro do show aparecem também no álbum, em versões de voz e violão.
Outra homenagem singular aparece no medley idealizado pela diretora do show, Daniela Mercury. “Menino do Rio / O Meu Guri”, (a primeira de Caetano, a segunda de Gil), relembra o apelido de Agenor de Miranda Araújo Neto: Cazuza, sinônimo de menino, garoto, piá, guri.
Marcelo Quintanilha é acompanhado de Simon Abbud (guitarras e violões); Danilo Viana (baixo acústico); Rogério Rochilitz (teclados e programações) e Peu Del Rey (bateria).
Salve Caju. Viva Cazuza!
Os parágrafos finais de “O Povo Brasileiro”, de Darcy Ribeiro, traduzem em prosa o que a letra de Marcelo Quintanilha diz em “Essa Nação”, single que será lançado pela Deck, não por acaso, no dia 1˚de janeiro de 2019.
No dia em que toma posse o novo governo do país, o artista pontua mais uma vez seu posicionamento político com uma canção que trata da pluralidade cultural, étcnica, sexual, religiosa e de todas as matizes da nossa gente brasileira.
Um país que é também do negro, do judeu, do gay, do mameluco, do artista, do velho, do hinduísta, do transsexual, da mulher, do índio, do sem-teto, e não só do hetero branco cristão.
Com produção do próprio artista, “Essa Nação” foi gravada apenas em voz, violão (Marcelo Quintanilha) e violoncello (Ionan Daniel).
Arranjo simples, letra forte e discurso contundente e necessário no tempo atual.
“Devolvam meu país”. Esse é o verso que se repete no refrão de “Canção de Desacato”, de Marcelo Quintanilha, lançado pela gravadora Deck nas plataformas digitais. Com uma letra política, mas não partidária, chama a atenção pelo discurso de indignação. “Num momento no qual se estende e se acentua a polarização entre esquerda e direita, quis fazer uma canção cuja letra fosse capaz de unir esses dois polos em torno de algo comum para a maioria: tomar o país de volta da mão dessa gente desonesta, corrupta e sem escrúpulos que assola nossa classe política, e que se alastra por toda as esferas do poder e da sociedade brasileira. Afinal, antes de qualquer escolha partidária, precisamos de um país que resgate a ética. Nenhuma ideologia se sustenta dentro de um sistema carcomido pela corrupção”, diz o cantor e compositor.
A produção da faixa, gravada nos estúdios da Hitmaker Áudio (São Paulo), é do Maestro Rodrigo Petreca, que também produziu o último álbum de Quintanilha, “CAJU” (Deck/ 2018). Nas gravações participaram os músicos que acompanham ele nos shows: Simon Abbud (guitarras); Danilo Vianna (baixo); Rogerio Rochilitz (teclados) e PEU (bateria e percussão) e o gaitista Vitor Lopes. A mixagem e masterização são de Humberto Dantas e a foto é de Drausio Tuzzolo.
“Canção de Desacato” faz parte do repertório do show “CAJU – As Canções de Cazuza por Marcelo Quintanilha”, em homenagem aos 60 anos que Cazuza faria em 2018, e que vem percorrendo cidades do Brasil. O álbum, lançado em janeiro também pela Deck, é sucesso de crítica e de público. “Coloquei essa canção no show porque sinto que tem um ‘quê’ da linguagem de Cazuza nela; é uma política, de contestação, como ele sabia fazer como poucos. Se ele estivesse vivo, seria uma música que gostaria de mostrar a ele, pois certamente tive sua influência, mesmo que talvez inconscientemente”, conta Quintanilha.
O destaque que a canção tem tido nos shows chamou a atenção do cantor, que resolveu lançar o single no período pré-eleitoral. “É uma forma de chamar a atenção das pessoas para a responsabilidade do voto e do papel de cidadão de cada um de nós, que queremos um país diferente e mais limpo. Além de ser claramente um ótimo momento para se dar o recado à nossa classe política: ‘Estão todos por um triz!’, diz Quintanilha.
Para ouvir, acesse: https://marceloquintanilha.lnk.to/CancaoDeDesacatoSinglePR
“Canção de Desacato”faz parte do repertório do show “Caju – As Cancões de Cazuza” por Marcelo Quintanilha, em homenagem os 60 anos que Cazuza faria em 2018 e que vem correndo algumas cidades do Brasil. O álbum, lançado em janeiro também pela Deck, é sucesso tanto de crítica quanto de público. A música reitera o discurso do poeta do rock com uma letra de contestação e indignação com a ética e a política do país e será lançada em todas as plataformas digitais no dia 17 de agosto pela gravadora Deck.
A produção da faixa, gravado nos estúdios da Hitmaker Audio em SP, é do Maestro Rodrigo Petreca, que também assinou o álbum “Caju”, e conta com a participação dos músicos que estão com Marcelo Quintanilha no palco: Simon Abbud (guitarras); Danilo Vianna (baixo); Rogerio Rochilitz (teclados) e Peu Del Rey (bateria e percussão), além dos violões de aço de Marcelo Quintanilha e da participação do gaitista Vitor Lopes. A mixagem e masterização são de Humberto Dantas e a foto é de Drausio Tuzzolo.
O destaque que a canção tem tido nos shows com o público chamou a atenção do autor e da gravadora, que resolveram lançar um single em agosto, no período pré-eleitoral, como forma de chamar a atenção das pessoas para a responsabilidade do voto e do papel de cidadão de cada um de nós que queremos um país diferente e mais limpo.
No dia 4 de abril de 2018 Cazuza completaria 60 anos. Um dos grandes poetas do rock nacional e da música popular brasileira ganha uma bela homenagem na voz do cantor e compositor Marcelo Quintanilha: o álbum “Caju – Canções de Cazuza por Marcelo Quintanilha”
Caju, o apelido de Cazuza (Agenor de Miranda Araújo Neto), foi o título escolhido para o álbum que conta com 11 faixas, entre elas “Blues da Piedade” que ganhou versão à capela num côro Gospel; “Codinome Beija-Flor”, numa versão valsada; “Exagerado”; “Azul e Amarelo”; e “Brasil”, com participação de sua filha Nina Quintanilha dando voz da nova geração a um retrato tão atual quanto há 30 anos atrás, reiterando a atemporalidade de sua obra. Fechando o álbum, a canção “Caju”, de Marcelo Quintanilha reverencia Cazuza com versos “quase tão livres quando a alma desse tão poeta”, contra o tédio, contra os chatos, e contra as convenções.