O cantor e compositor Marquinhos de Oswaldo Cruz é praticamente um embaixador do samba. Leva no seu nome artístico o nome do bairro da Escola de Samba Portela, Oswaldo Cruz, onde ele nasceu e cresceu. É criador do Trem do Samba e da Feira das Yabás, tradicionais eventos do gênero no país.“Um operário do samba”, como ele mesmo se define, Marquinhos se prepara para lançar o álbum “Agbo Ato”, que já é um marco na sua carreira. Ano passado ele fez uma viagem para a Nigéria, na qual lembrou muito da sua infância, das necessidades que passou e da fé que sempre permeou sua vida. Lá ele aprendeu o termo “agbo ato”, que significa “tudo vai dar certo”. “2024 foi um ano de renascimento para mim, tanto pela gravação do álbum como por essa viagem, que me reconectou com minha infância e com a ancestralidade, tanto do samba como da espiritualidade, dos orixás e do ifá, que é o porta-voz do destino” – comentou. O novo álbum, produzido por Marlon Sette, traz muito de sua história de dedicação a amor ao samba. Por isso mesmo o primeiro single é “Verde Bandeira”, uma canção composta por ele e por Luiz Carlos Máximo 25 anos atrás, exaltando o samba e respondendo a alguém que disse “se raiz fosse bom, não dava embaixo da terra”. “É um retrato dessa persistência alegre, feliz e poética dessa manutenção desse bem brasileiro que é a tradição do samba” – finaliza Marquinhos.“Verde Bandeira” será lançado dia 14 de fevereiro.