Fernando KEP foi mais um que encontrou no grime o espaço ideal para encaixar suas rimas em batidas eletrônicas. ""Sempre frequentei o rolê de música eletrônica nas festas da minha cidade"", diz o carioca natural de Macaé, ""e ficava pensando como poderia fazer rap com isso. Nunca levei pra frente porque sempre me pareceu uma ideia muito abstrata"". De 2019 pra cá, quando conheceu o gênero, o MC e produtor passou a voltar seu trabalho para o estilo, conhecendo e trocando com outros nomes ativos na cena - alguns deles presentes no EP ""FAT KEP"". ""Conheci o ANTCONTANTINO quando gravei minha participação no Brasil Grime Show, e desde então já sentia vontade de trabalhar com ele em um trabalho próprio por ele ser um cara muito didático"", conta o MC. A produção do EP contou com uma seleção de 16 beats que passaram pelo crivo de ANTCONSTANTINO até chegar na escolha das faixas finais. Seguindo a métrica clássica de rimas em 4x4, KEP treinou e adaptou seu flow durante o processo de produção de ""FAT KEP"", estudando referências do Reino Unido e unindo um time de beatmakers brasileiros cujo trabalho casa perfeitamente com a estética britânica.