20 jan Lô Borges – Não Me Espere Na Estação
Posted at 05:55h
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- Brilho do Entardecer
- Nos Braços do Pôr do Sol
- Constelação
- Lembrei Sem Lembrar
- Por Onde
- Flutuar
- Retina
- Nona
- Invente-Me Outra Vez
- Setentones
Depois de apresentar quatro discos em sequência – “Rio da Lua” (2019), com letras de Nelson Angelo; “Dínamo” (2020), com letras de Makely Ka; “Muito Além do Fim” (2021), com letras de Márcio Borges; e “Chama Viva” (2022), com letras de Patrícia Maês, Lô Borges realimenta esse furor criativo e lança o quinto disco de inéditas em cinco anos: “Não Me Espere na Estação”. Mas se engana quem pensa que se trata de uma continuidade.A começar por aquele que Lô Borges encarregou da composição das letras: César Maurício, cantor e compositor que integrou o Virna Lisi e o Radar Tantã (bandas marcantes na cena do rock nacional) e cabeça pensante das artes plásticas e do audiovisual, o qual, além de outras interações, já havia feito parcerias com Lô nos discos “Um Dia e Meio” (2003) e “BHANDA” (2009). Uma escolha que engrossa o pontapé para um novo ciclo.Cinquenta anos se passaram desde o lançamento dos álbuns “Clube da Esquina” e “Disco do Tênis”, ambos de 1972, e “Não Me Espere na Estação” nos convida para a próxima viagem: um disco urbano e cosmopolita, que poderia ser ouvido ao longo de um trajeto de metrô em qualquer metrópole do mundo, com canções arrebatadoras de pulsação pujante, todas compostas na guitarra, e com passagens revigorantes pela claridade ambígua do entardecer, como nas faixas “Nos braços do pôr-do-sol” e “Nona”.