Dead Fish – Labirinto da Memória

Dead Fish – Labirinto da Memória

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TRACK LIST
Escutar álbum
  • Adeus Adeus
  • Dentes Amarelos
  • 49
  • Avenida Maruípe
  • Interrupção
  • Estaremos Lá
  • Aos Poucos
  • Criança Versus Criança
  • Labirinto da Memória
  • 11 de Setembro
  • Bolero
  • Divino Caos
  • Você Conhece Pistóia?
Uma das maiores bandas de hardcore do Brasil, o Dead Fish chega ao décimo álbum de estúdio, que será lançado em janeiro de 2024. “Labirinto da Memória”, como o próprio nome diz, mergulha na memória coletiva a partir de uma jornada do vocalista Rodrigo Lima. Tudo começou quando ele estava lendo “Realismo Capitalista”, do Mark Fisher, que descreve as mudanças que o capitalismo trouxe para o mundo, através de sua experiência. “Foi uma faísca” – disse Rodrigo - “Fiz 50 anos e não queria ficar remoendo as memórias como algo nostálgico, mas sim como um ‘zine’ de coisas boas e ruins que aconteceram tanto comigo como com quem vive em nossa época”. Assim, ele foi escrevendo em seu inseparável caderno até finalizar as letras, boa parte delas em parceria com Álvaro Dutra. O álbum também trata de assuntos do presente, mas os primeiros singles trazem como tema a passagem do tempo. “Dentes Amarelos” foi inspirada por uma conversa sobre clareamento dentário. “Aprendendo a ter orgulho dos meus dentes amarelos/Que rangem quando falo, mas se calo, esfarelam/Ainda servindo pra devorar /O mundo em pedaços que uma hora eu engulo/E mesmo com sorrisos mais escassos/Vou digerindo vitórias e fracassos” conclui nos versos finais. Situações que vivemos no Brasil e no mundo também são temas de algumas músicas como “Estaremos Lá”. “O título, ‘Estaremos Lá’, quer dizer, no fim das contas, que as memórias não são apenas o que a gente viveu, mas o que assistimos, soubemos, lemos e está no nosso inconsciente” – explica o vocalista Rodrigo Lima. “Aos Poucos” ele compôs para a filha e “Divino Caos” é um mergulho na experiência da vida. “Eu gostaria que as pessoas captassem o que significa memórias para elas, gostando ou não, porque a ideia é recapitular para olhar para frente e não para trás” -. A parte sonora do álbum traz o punk e o hardcore, que é a essência da banda, numa versão um pouco mais melódica. Quem assina a produção é Rafael Ramos e Ricardo Mastria. “Mesmo com os dentes trincados, com as ferramentas que a gente teve, chegamos bem até aqui. É um disco otimista, por incrível que pareça” – finaliza Rodrigo.

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