Josyara – ÀdeusdarÁ

Josyara – ÀdeusdarÁ

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TRACK LIST
Escutar álbum
  • ladoAlado - Margareth Menezes
  • Ouro&Lama
  • MAMA
  • ÀdeusdarÁ
  • CLARÃO
  • Berr0
  • bilhetinho
  • Melancia
  • Essa Cobiça
  • canto à liberdade
Quatro anos após lançar seu primeiro disco, o aclamado Mansa Fúria (Natura Musical - 2018), Josyara apresenta para o público seu mais novo trabalho: ÀdeusdarÁ. O álbum traz dez faixas inéditas e autorais, um feat com Margareth Menezes, o encontro da percussão com o eletrônico e apresenta uma nova face da artista: a de produtora musical. Além de compor, cantar e tocar seu violão em todas as canções, Josyara assina também os arranjos e a direção do disco, trazendo à tona um debate relevante sobre o lugar da mulher nesta posição e dando um passo importante em sua carreira. Da descoberta por outros meios de criação, aos estudos com os sintetizadores e o desejo pela autonomia, esse trabalho revela a coragem da artista em se mostrar aprendiz, ocupar um novo lugar e assumir inteiramente o que tem a dizer com sua música. Esse é um disco que fala de profundezas: de críticas sócio-políticas-ambientais às intersecções de corpos e existências, Josyara canta com a mesma força os lamentos e as celebrações, exaltando esses corpos também em festejos, como nas músicas ""Bilhetinho"", ""Melancia"" e ""Essa Cobiça"", que exaltam o desejo legítimo de falar de amor e se entregar às paixões. ÀdeusdarÁ diz muito sobre o desapego às durezas da vida, a entrega ao desconhecido e abertura para novos caminhos. A famosa expressão não tem crase em sua grafia original, sendo a inclusão do acento uma brincadeira gramatical que transforma ""deus"" em sujeito feminino, justificando o uso da crase e fazendo uma alusão à força feminina que rege o mundo, uma entidade-mulher, que legitima e representa essa voz que canta. ""É que o aqui e o agora / é a minha escola, o meu lugar"", anuncia Josyara na música que dá nome ao disco. Já o símbolo que aparece na imagem de capa, junto com a foto, reacende essa opção pelas encruzilhadas, pelo mistério dos caminhos, o mergulho no desconhecido e sobretudo por assumir uma existência e poder dizer, apesar de tudo: estou viva. Canto à Liberdade encerra o disco com um clamor à esperança: ""uma canção que evoca a possibilidade de existir em todos os aspectos e espectros, personificando a liberdade para que ela se torne cada vez mais próxima, mais possível e mais real para mim e para nós"".

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